segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Sombras

O segredo esté em esquecer o útimo minuto e viver o próximo.
A luta do autoconhecimento é constante, é intensa e cheia de altos e baixos.
Mas nada pode ser tão mais interessante do que se conhecer por completo. Conhecer os próprios limites,as virtudes e todos os defeitos.
Não existe caminho certo para essa estrada. Esta viagem não tem fim. A descoberta é diária. Cada situação é um obstáculo novo a ser ultrapassado.
É uma grande aventura olhar pra dentro e toda essa busca é o nosso grande desafio,é o desafio de nossas vidas.
O equilíbrio entre o corpo e o espírito abre seu campo de visão. É como se alguém tirasse a venda dos teus olhos e falasse : "Abra os olhos e veja a paisagem que linda , perceba como as cores agora são diferentes , se livre das barreiras artificiais criadas pela lógica porque agora tudo é possível."
E assim você percebe que todas as respostas estavam bem ao seu lado , que nem todos os mistérios são inexplicáveis.
Quando este momento chegar pra você será como voar sem tirar os pés do chão. Será tão mágico que sentirá o sangue pulsando em cada pequena parte do seu corpo e seus olhos vão te levar a lugares que nunca pensou que chegaria um dia.
Quando isso acontencer você vai se perguntar como foi capaz de viver tanto tempo em sua própria sombra.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Contos - Quase sem Querer

Antes era tão simples imaginar alguém que pudesse me fazer melhor, que descobrisse aquilo que nem mesmo eu desconfiava que existia em mim.
Mas os dias passaram e a busca por alguém se tornou uma obsessão, uma loucura que me fazia criar e recriar cenas perfeitas, que me fazia imaginar o gosto do beijo e o cheiro de outro corpo. Eu sei que você fazia isso também.
Quantas vezes você acordou desejando não ter voltado daquele sonho perfeito,querendo pegar no sono de novo e voltar para os braços de alguém ás vezes nem mesmo conhecido?
Agora somos só nós dois tentando refazer todos nossos antigos planos, desejando um ao outro sem medo , sem limites. Todas as cenas de amor que antes imaginávamos agora podemos reproduzir do nosso jeito ás vezes até mesmo sem jeito mas o que importa?

Somos livres de julgamento porque não se julga o amor verdadeiro, o desejo! 

É verdade também que estar junto de alguém é abrir mão de boa parte pra dar a melhor parte do que temos ao outro, mas no fim o que seria tão mais importante do que isso ?
Quase sem querer eu penso como seria meus dias se não tivesse te visto aquela tarde , se não tivesse percebido teu sorriso tão sincero , se não tivesse me visto em seus olhos e chego a conclusão que meu mundo nunca seria completo , eu nunca seria completo.
Mas se antes era simples imaginar um amor, hoje depois de você, é impossível imaginar outro alguém.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Ponto de Impacto

Um livro eletrizante do início ao fim.
Todas as páginas são extremamentes bem resolvidas e a ação não para .
Livro rico nos detalhes e te faz viajar sem volta pra dentro da história.
Um livro que recomendo pra quem gosta de teorias de conspiração e de muitas reviravoltas.
Eu recomendo a Leitura!


Sinopse:

Quando um novo satélite da NASA encontra um estranho objeto escondido nas profundezas do Ártico, a agência espacial aproveita a descoberta para contornar uma série crise econômica e de credibilidade, gerando sérias implicações para a política espacial norte-americana e, sobretudo, para a iminente eleição presidencial. Com o objetivo de verificar a autenticidade da descoberta, a Casa Branca envia a analista de Inteligência Rachel Sexton para o local. Acompanhada por uma equipe de especialistas, incluindo o carismático pesquisador Michael Tolland, Rachel se depara com indícios de uma fraude científica que ameaça abalar o planeta com uma profunda revelação.

Antes que Rachel possa falar com o presidente dos Estados Unidos, ela e Michael são perseguidos por assassinos profissionais controlados por uma pessoa que é capaz de tudo para encobrir a verdade. Em uma fuga desesperada para salvar suas vidas, a única chance de sobrevivência para Rachel e Michael é desvendar a identidade de quem se esconde por trás de uma conspiração sem precedentes.

"Um excelente suspense com um cenário convincente e uma boa mistura de personagens adoráveis e detestáveis. Sua pesquisa é muito bem feita, encaixando sofisticados detalhes científicos e militares que fazem a história bem mais interessante que a média."
Publishers Weekly

"Brown prova mais uma vez que é um dos mais inteligentes e dinâmicos autores do gênero. Altamente recomendável para todas as bibliotecas."
Library Journal

Autor: Dan Brown
Páginas: 448
Edição: 1
Tipo de capa: Brochura
Editora: Sextante
Ano: 2005
Assunto: Literatura Estrangeira
Idioma: Português

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

11 de Outubro 2012 , 16 Anos sem Renato Russo



Em  1996 ,o dia 11 de outubro nunca mais seria o mesmo para o Rock Nacional .
Renato Russo deixaria uma fenda na música brasileira que nunca mais seria preenchida.
Sempre que um poeta se vai suas poesias como num passe de mágica se tornam imortais , se tornam mais fortes e foi exatamente assim que a Legião Urbana depois da morte de seu líder se tornou uma lenda.
Há ainda quem não simpatize com as canções dizendo sem muito conhecimento que são depressivas em sua maioria , mas são apenas opiniões de quem não conhece toda a obra.
Renato Russo sempre foi diferente , teve ótimas influências musicais ainda no berço e soube muito bem usar tudo isso a seu favor, a favor da Legião Urbana e da música brasileira.
Suas composições tem um tom diferente. Ele criava roteiros em forma de música. Usava a sinceridade ao extremo sem medo de se expor em suas letras e como se não bastasse foi a principal voz do Rock que acabou marcando toda uma geração.
Renato faz falta como todos grandes talentos que se foram cedo demais, mas assim como todos eles , Renato Russo com sua morte se tornou imortal para sua legião de fãs. Deixou sua marca na música não só aqui no Brasil e por tudo isso Renato e a Legião são lembrados todos os dias por milhares de perfis que continuam mantendo viva a poesia e a história da banda mais importante do Rock Nacional.
É com imensa satisfação que dou minha pequena contribuição com meu humilde perfil no facebook e o blog "Legionando"e agradeço à todos que me seguem.
Agradeço também o Ailton Dialuce que me convidou para fazer parte da organização dos Encontros Legionários em São Paulo.

Mas lembrem -se , tudo isso é tão pequeno perto de toda a importância dessa banda para todos nós.
Mas como dizia o poeta: "São as pequenas coisas que valem mais..." Renato Russo

Por : Fabio Silveira



#RenatoRusso16anos
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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

15 Dias Em Setembro

Mais uma missão cumprida.
Um livro de 422 páginas no meu caso era quase uma missão impossível mas enfim , sobrevivi para resenhar um pouco sobre ele. (rs)
Um livro de razoável para bom.
São vários personagens envolvidos numa trama que dura quinze dias antes, durante e  depois do maior atentado visto ao vivo pelo mundo.
Um livro que de certo modo te prende até o final por se tratar de tramas complicadas de se resolverem. Alguns desfechos poderiam ter sido melhores elaborados mas como em novelas tudo se resume nas 3 páginas finais.
Se não tiver com muitas opções eu recomendo a leitura.


Sinopse :

O que pode acontecer em quinze dias? Em geral, muito pouco... Mas e se o mês for setembro, do ano de 2001? Aí sua vida - ou melhor, toda a história - pode ficar marcada para sempre! Fefê é um playboy paulistano. Donovan e Steinberg são investigadores do FBI. Amina é médica. Samira sonha em ser modelo. Mathew e Natalie são jornalistas. Hafez, Mohamed e Ibrahim são religiosos extremistas. O que todos têm em comum? Suas vidas se encontram por causa de um único evento - o ataque terrorista às Torres Gêmeas do World Trade Center.

Autor: Ryoki Inoue
Editora: Ibep Nacional
Idioma: Português
Encadernação: Brochura
Dimensão: 22 x 15,5 cm
Peso: 0,678 kg
Edição:
Ano de Lançamento: 2008
Número de páginas: 422


quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Entrevista Frejat para Revista Free São Paulo 09/ 2012


  Foto por Fabio Silveira - Festival do Chocolate 2012

“O Barão já fez o que tinha de fazer”


Mais do que o reconhecimento do trabalho solo, o lançamento do CD e DVD “Frejat - Ao Vivo Rock in Rio” traz uma satisfação pessoal ao músico.
No palco do festival, na apresentação do ano passado, o filho Rafael, de16 anos, tocou guitarra ao seu lado nas músicas “Malandragem” e “Amor pra Recomeçar”. Tudo assistido, na plateia, pela filha Júlia, de 12 anos, e por sua mulher, a empresária Alice Pellegatti. Com o Barão Vermelho, Frejat deve sair em turnê comemorando os 30 anos do primeiro disco, que tem o nome do grupo - e que será relançado após ser remasterizado para acertar o som que não ficou a contento na época. De quebra, o CD poderá ter a faixa extra de Down em Mim cantada por Cazuza em espanhol. Mas depois dos shows, o roqueiro garante que a banda não volta. Aos 50 anos, o carioca Roberto Frejat conversou com a reportagem.

Por: Igor Giannasi
redacao@freesp.com.br

- Como foi a sensação de fazer O show no Rock in Rio, EM carreira solo, tendo já participado duas vezes com o Barão?

FREJAT- Tem um lado diferente, porque esse show consolida um reconhecimento do meu trabalho individual depois de dez anos.
Reconhecimento no sentido de estar no palco onde estava a primeira linha do pop rock brasileiro, fazendo um show que o público reage de uma maneira presente. E o fato de eu ter tocado também com meu filho no palco me dá um prazer muito grande. Minha mulher e minha filha estavam ali na plateia. Então, tem um momento pessoal ali muito bacana.

- Qual foi sua influência nesse caminho de seu filho pela música?

F- Cara, acho que nem é tanto uma questão de influência. Até porque minha mulher também trabalha muito com música. Ele gosta muito de música por ele mesmo. E tem uma naturalidade para a música que eu considero muito superior à minha.

- As letras do Barão abordam sexo e drogas. Você conversa com seus filhos sobre esses assuntos?

F- Sim, lógico. Acho que tem de ter uma relação de sinceridade e  colocar as coisas às claras. Isso está no dia a dia das pessoas e da sociedade. Então, é importante que eles saibam exatamente causas, efeitos e como as coisas se desenrolam para que possam se colocar frente a essas situações. Desde pequenos, sempre coloquei que qualquer dúvida
estaria aberto para falar. E eles sabem que eu vim do rock’n’roll, então, não adianta forjar que sou um santinho. Sabem que eu tenho uma porção de amigo maluco. Alguns que deram muito certo, outros que deram muito errado. E isso faz parte da vida. Da mesma maneira com a questão da sexualidade. Tenho vários amigos gays e meus filhos convivem com eles
com a maior tranquilidade, sem o menor tipo de preconceito.

- Qual é a sua posição em relação à descriminalização das drogas?

F- Sou a favor da descriminalização das drogas. Acho que droga é um problema de saúde, não policial. O custo que a droga traz para a sociedade tem de ser, vamos dizer assim, tratado, conduzido ou reduzido por meio de políticas de apoio a dependentes e que isso tem de ser feito justamente com o dinheiro que a droga recolheria com o imposto da venda. Não só sou a favor da descriminalização, como a favor da oficialização da venda de drogas. Como um remédio de tarja preta é vendido na farmácia, acho que se pode vender cocaína e maconha lá também.

- Sobre a relação com o Cazuza, ele era o “loucão” e você tivesse uma postura mais centrada. Era isso?

F- Com certeza que ele era muito mais louco do que eu. Não tem nem discussão. Mas o fato de eu não ser uma pessoa que não fazia questão de ir até o limite das coisas, não quer dizer que eu não entendia esse tipo de vivência ou não a aceitava. As pessoas gostam sempre de contrapor uma pessoa que é um pouco mais ousada nas atitudes com outra que pode ser mais contida, de imaginar que essa pessoa que é mais contida não concorda com aquela outra. Eu não tinha nenhum problema com isso. Talvez, ele tivesse mais dificuldade com a minha contenção do que eu tinha com o exagero dele. Mas isso fazia parte da dinâmica da nossa amizade e da relação como parceiro. É muito diferente do confronto.

- Sente falta de ter um parceiro como o Cazuza nas composições?

F- É difícil isso, porque, na verdade, o que acontece é que nosso encontro foi muito feliz. É lógico que se estivéssemos ainda hoje tendo a oportunidade de compor, provavelmente, estaríamos fazendo coisas ainda muito bonitas. Mas não gosto muito de ficar exercitando uma hipótese impossível, porque aí só alimenta sofrimento e angústia. Considero que algumas músicas que fizemos foram algumas das melhores que já fiz com um parceiro.

- Quando o Barão volta do recesso?

F- Temos uma turnê planejada de outubro a março de 2013. A gente deve fazer alguns
shows para comemorar os 30 anos do primeiro disco e, depois disso, cada um segue seu caminho.

- Volta definitiva não deve ter?

F- Não acontecerá uma volta definitiva, pelo menos para mim. O Barão já fez o que tinha de fazer. Hoje, no momento em que a gente retorna para estar no palco junto, é muito mais a celebração de uma obra construída do que propriamente a possibilidade de se criar mais um passo artístico e autoral.

- Seu pai é filho de árabes católicos e sua mãe, de judeus poloneses. Como foi a criação com essas duas culturas?

F- Em primeiro lugar, minha formação religiosa é zero. Porque meu pai é ateu, sempre foi um político de esquerda. Aliás, meus pais têm uma cabeça bem progressista. Dentro da minha casa, a questão da religião não existia. Eu frequentava o Natal na casa da minha avó paterna. Naquele momento, tinha uma celebração católica. Ao mesmo tempo, no Yom Kipur (Dia do Perdão), no ano novo judaico e na Páscoa judaica, tinha jantares na casa dos meus avós maternos. Sempre tive essa convivência com o lado religioso muito mais pelo lado da festa, do encontro com a família, do que propriamente da prática religiosa.

- Mas você nunca sentiu uma necessidade de busca espiritual?

F- Sim, com a minha vivência pessoal, em algum momento tive algumas experiências de fé. Durante muito tempo, eu achava que era ateu. Hoje, acredito em Deus e só. É inquestionável a presença de uma energia muito forte que se manifesta das mais diversas maneiras. Agora, o que é Deus, é difícil explicar. Se desse para explicar, Ele já ficaria pequenininho. E Ele é tão grande.

- Na sua juventude, você imaginava ou projetava como você seria aos 50 anos?

F- Não, não (risos). Cara, eu me lembro que, quando eu pensava que em 2000 teria 38 anos, eu já achava uma distância inacreditável. Era muito longe, não me conseguia me ver com 38 anos. Estou com 50 (risos). Às vezes, olho para os meus filhos e fico pensando se eles conseguem pensar isso em relação a eles. Imagino que têm a mesma dificuldade que eu
tinha.

- Então, você não sente essa coisa de peso da idade?

F- Não. É lógico que tem o famoso DNA: data de nascimento avançada. Aquela hora que você olha e fala: ‘Porra, cadê meus óculos que não estou vendo porra nenhuma aqui”. Ou o dia em que você faz um movimento mais forte e dá uma trincada nas costas. Mas fora isso não tem nada mais. Graças a Deus, estou com saúde. Me cuido, tenho uma alimentação boa já há muitos anos, não como carne vermelha desde os 18 anos, não tomo refrigerante. Apesar de ter tido meus excessos e não ser nenhum santinho, nunca fui uma pessoa completamente displicente com a minha saúde.

Fonte : Facebook Oficial Frejat