Quando tentamos mudar o que somos de verdade então o que poderia restar de nós?
O que temos além das coisas verdadeiras que sentimos?
O
que seria do mundo se algumas pessoas não tivessem tido a coragem de
não mudar seus ideais apenas para fazer parte de um estereótipo quase
sempre medíocre?
Se for mudar então qualquer coisa, mude
apenas aquilo que não te faz bem, que tira teu sono, que te obriga a
viver os dias só esperando que eles acabem tão depressa quanto o
próximo que ainda não chegou.
Mude sua forma pequena e limitada de entender
tudo ao seu redor e então verá que tudo é bem mais interessante do que
você imaginava.
Mude tudo de lugar quando perceber que já se acostumou a dor de bater o pé sempre no mesmo canto da mesa de centro da sala.
Não espere que todos te entendam ou te aceitem porque nem mesmo você se entende e se aceita na maioria das vezes.
Mude tudo mas não mude a única coisa que te torna diferente dos outros ou então ninguém te notará em meio a multidão.
Lembre
-se disso antes de se moldar, porque os outros se sentirão confortáveis
enquanto você se apaga num imenso céu de tão poucas estrelas reais.