terça-feira, 30 de setembro de 2014

A Música Nunca Parou

Minha opinião :

Mais um lindo filme baseado em fatos reais e que retrata a luta de um pai pra se reconectar depois de 20 anos com seu filho depois de ter saído de casa.
Um tumor no cérebro faz com ele perca a memória mas através da música ele consegue viver tudo aquilo que deixou de viver com seu filho.
Emocionante!

Filme Maravilhoso!
Recomendo

Sinopse :

Baseado no estudo de caso "O Último Hippie", do Dr. Oliver Sacks (Tempo de Despertar), A MÚSICA NUNCA PAROU mostra a jornada de um pai e um filho se ajustando na cura de um trauma cerebral e a uma vida de oportunidades perdidas. O filme narra o emocionante reencontro entre Henry (J.K. Simmons) e Gabriel (Lou Taylor Pucci) Sawyer, pai e filho, em lados opostos quanto a gostos musicais assim como política e a Guerra do Vietnã. Gabriel desaparece dentro da contracultura depois de um confronto devastador com seu pai. Duas décadas mais tarde, Henry e sua esposa Helen (Cara Seymour) são informados que seu filho foi encontrado perambulando pelas ruas de Nova Iorque. Gabriel tem um tumor cerebral que causou danos extensivos ao órgão e requer cirurgia imediata. Para Gabriel, passado, presente e futuro são indistinguíveis, enquanto se recupera da operação, ele acredita ainda estar em 1968, era do Vietnã, das festas regadas a ácido e da música psicodélica. Determinados, Henry e a esposa Helen juram se aproximar de Gabriel, que mal consegue se comunicar. Henry começa a pesquisar sobre danos cerebrais, o que o leva à Dra. Dianne Daly (Julia Ormond), uma musicoterapeuta que fez grandes avanços com vítimas de tumores cerebrais através da música. Conforme trabalha com Gabriel, Diane percebe que ele parece responder de modo efetivo à música da era psicodélica (Beatles, Bob Dylan e, particularmente, Grateful Dead), que tem um efeito formidável com o rapaz, já que ele começa a conseguir conversar e se expressar, mesmo que não tenha consciência de que a época da sua música já passou há muito tempo. Não suportando rock'n'roll, Henry começa uma peregrinação pelas bandas dos anos 60 para conseguir animar a alma de seu filho, que começa de fato a formar um vínculo incomum, emocionante e cheio de vida, um vínculo entre pai e filho, que ele achava ter perdido.



Informações: 
Drama
Duração:105 min. 
Origem: Estados Unidos 
Direção: Jim Kohlberg 
Distribuidor: Europa Filmes 
Classificação: 12 anos 
Ano: 2011
Assista em :


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Wake UP !

Vivemos dias estranhos !
Dias que tudo precisa ser imediatista, dinâmico, resumido.
Assim perdemos uma parte de tudo.
Deixamos de sentir tantas coisas.
Não lemos a melhor parte de um texto.
Perdemos o trecho mais emocionante de uma música.
Priorizamos tudo, menos o espiritual.
São dias realmente estranhos.
Deixamos de assistir algo interessante por achar que 5 minutos é muito tempo enquanto passamos horas assistindo videozinhos de 1 minuto que não acrescentam nada.
Mude seu perfil.
Filtre melhor as informações.
Conheça novos lugares, novas pessoas.

Escute boas músicas e compre mais livros.
Chega de ser imbecil ao ponto de não perceber o tempo que estamos perdendo com tanta falta de tudo e esta falta fará de você um alguém com falta de conteúdo. 


quarta-feira, 17 de setembro de 2014

A Vida Que Se Leva

E a gente Vive ...
Mas quantos dias valeram a pena?
 
E a gente Sente...
E quais sentimentos te fazem viver?
E a gente Pensa...
Em quase tudo mas nunca no presente.
E a gente Lembra...
O tempo todo de alguém que nos fez sofrer.
E a gente Esquece...
Quem nos fez feliz por alguns segundos sem pedir nada em troca.
E a gente Chora...
Muitas vezes sem mesmo entender o motivo
E a gente Ri...
Tão poucas vezes por vergonha de ser feliz.
E a gente Descobre...
Que o coração é o nosso único guia.
E a gente Ama...
Com limites, com medo, com cobranças.
E a gente Envelhece...
E descobre que poderíamos ter sido mais
E a gente Escolhe...
A vida toda entre ser ou ter
E a gente se arrepende...
Por não viver cada minuto como se fossem aqueles últimos de nossas vidas
E a gente Morre...
E nossos olhos talvez não se abram uma outra vez.
 
 

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

LouCura

E de repente tudo se tornou imenso
Como se eu tivesse mergulhado no infinito
Tudo é muito mais do que eu imaginava ser
Como a porta que se abre quando se está sem saída
E eu pude ver tantas coisas
Percebi o quanto estamos confusos
E tudo sempre esteve ao nosso alcance
Mas não tivemos coragem de dar só mais um passo
Nao sei se estou só delirando ou se estou ficando louco

Mas a loucura é que faz tudo mudar
quando niguém mais consegue sair do lugar
.

Vivemos uma vida de limites
Perigosamente anestesiados
Pelo pavor de abrir os olhos
E perceber o quanto não entendemos
Tenha todas as incertezas que a vida lhe permitir
Sinta todas as dores sem se entregar

Se tiver que escolher quem deve ficar parado
escolha o mundo e se permita girar ao redor dele!

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Superficial

Já tivemos tantas chances de fazer das coisas simples as mais importantes e agora nos confundimos com tantas cores que nos cegam.
Esperamos tanto que perdemos a noção do tempo que ficamos parado.
Vivemos tantas décadas e no fim tudo se resume a poucos dias que realmente são verdadeiros.

Porque temos tanto em comum mas só nos concentramos em nossas diferenças.
Somos todos hipócritas.
Queremos justiça sob medida.
Queremos que o amor seja sob a nossa medida.

Não se pode curar sem que haja dor.
Esperamos dias melhores mas ainda nem olhamos nos olhos de alguém hoje.
Tão superficial tornamos o mundo que  agora estamos a procura de nós mesmos.

Somos todos culpados por este abismo que criamos por acreditar que tínhamos o plano perfeito pra ser feliz.
Tolos de pensarmos que poderia existir alguma felicidade nesta busca desenfreada pela perfeição.
E se assim vivermos por quase um século, a vida então se resumirá em poucos dias que teremos para lembrar.