terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Fortaleza

E ainda não sei se devo esperar...
É como fogo que queima aos poucos,
é o mal que invade e desfaz qualquer plano,
é o sangue derramado que não resolve nenhuma diferença.
Não sei se devo esperar...
O plano não era bem esse.
Porque nunca quis ser a mais
do que ao menos qualquer parte sincera de mim.
E ainda não sei se devo sonhar...
Porque sonhos são como folhas,
basta uma tempestade para desprendê-las
e fazer de sua antiga fortaleza uma paisagem tão distante.
Sinceramente, não sei se devo ficar...
Porque a alma sente a dor de tantos enganos
E o corpo o cansaço de tantos anos
     E os olhos cegam aos poucos por não saber mais para onde olhar .

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