sexta-feira, 11 de julho de 2014

Abstraia-se

Ainda espero a vida que pensei viver
Ou ao menos qualquer plano que dê certo
Porque sinto que ainda estou vivo
Mesmo deixando alguns pedaços de vida por aí
Um dia cinza, quase tão frio
Uma sentimento insólito me desperta
Por querer estranhamente algo diferente
Qualquer abstração desta sincera dor
Se o que vejo agora já não é real
Como saber então se esta queda não é fatal?
A loucura de saber o exato subsequente
Me torna tão imprevisível como este louco amor
Mas ainda espero pela vida que pensei viver
Ou qualquer fração da melhor parte que eu poderia ter
Porque a vida imersa em pequenos sinceros momentos
É tão simples, mas tão rara de se ter.



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